2011-04-29

VEIO TESTEMUNHAR SUA RESSURREIÇÃO

Domingo II - Páscoa

As leituras deste domingo são importantes para a nossa vida cristã. A primeira leitura nos ensina a importância de estarmos unidos na fé, na caridade até à comunhão de bens. A segunda leitura nos anima a crescer na fé, na esperança viva para uma herança que não se corrompe, apesar das provações que sempre nos acompanham. Como aconteceu com Jesus, também para nós, da morte surgirá a vida.

No Evangelho, Jesus volta a aparecer no meio dos seus discípulos e leva-os a acreditar nele mostrando-lhes as mãos, os pés e o lado. São sinais da sua paixão e morte. E agora da sua ressurreição. Tudo isto se passa oito dias depois da sua ressurreição. Isto acontece para nós cada domingo e nos faz reavivar a fé de que um dia iremos participar na vida eterna com Jesus.

Vemos o grande amor de Jesus. Ele como Filho de Deus, segunda Pessoa da Santíssima Trindade, aceitou morrer na cruz. Mas ressuscitou e veio testemunhar a sua ressurreição animando os discípulos e a nós, hoje. Vale a pena ser testemunho do amor de Deus, que nos diz que mesmo morrendo na cruz ressuscitaremos para a vida eterna.

Perguntas para reflexão:
  1. Escutamos o exemplo dos primeiros cristãos. Como deve ser a nossa vida hoje?
  2. Escutando a segunda leitura, o que cada um de nós pensa?
  3. E no Evangelho, o que sentimos ao escutarmos a revelação do grande amor de Deus? O que vamos fazer?

Autoria deste texto:
Servas do Espírito Santo, Liupo

2011-04-06

O SENHOR DA VIDA NÃO ME ABANDONA

Domingo V - Quaresma


Estamos já no quinto domingo da Quaresma, o chamado domingo da VIDA.
Este centra-se em CRISTO, "RESSURREIÇÃO E VIDA"  e apresenta-nos, como desafio da nossa Fé, a responsabilidade consciente dos nossos compromissos baptismais, pelos quais nos unimos intrinsecamente a Cristo, que nos alcança a graça da vida eterna.

Cristo  é "Caminho, Verdade e Vida" e aquele que acreditar n'Ele viverá para sempre.
Um outro aspecto interessante, que merece a nossa reflexão, é  a insistência  da acção do Espírito vivificante tanto na primeira leitura como na segunda. Este mesmo Espírito que, no acto da criação do mundo, deu vida aos demais seres criados, vivificou mediante o sopro divino o primeiro homem criado humildemente com o barro, isto é, com o pó da terra.

Portanto, é com a força do  mesmo Espírito que hoje o Senhor quer  abrir e actuar sobre os túmulos do nosso coração, endurecido pela nossa enfraquecida maneira de nos relacionarmos com Ele e com o Próximo.

Deus nunca nos abandona. Mas, quantas vezes como Marta e Maria, repetimos: Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido! Quem se terá afastado do outro!? O Senhor de mim? Ele que tomou a iniciativa de ir ao encontro de Marta e Maria, hoje não fará o mesmo comigo, contigo? 

Reconheçamos, como diz o salmo 129 (130), que é de facto no Senhor e unicamente Nele que está a Plenitude da Redenção. Acreditemos Nele e isso nos bastará, confiemos-lhe os nossos pesos, as nossas fraquezas,  nossos projectos pastorais e a nossa vontade de crescer na fé e no testemunho de uma vida de harmonia, Justiça e Paz. Porque, o nosso Deus é: Vida em abundância, Misericordioso, Paz, Bem, Sumo Bem!


Autoria deste texto:
Irmãs Concepcionistas ao Serviço  dos Pobres, Nacuxa