2011-09-01

Domingo XXIII - Tempo Comum

A liturgia deste domingo sugere-nos uma reflexão sobre a nossa responsabilidade face aos irmãos que nos rodeiam. Afirma, claramente, que ninguém pode ficar indiferente diante daquilo que ameaça a vida e a felicidade de um irmão e que todos somos responsáveis uns pelos outros

A primeira leitura fala-nos do profeta como uma “sentinela”, que Deus colocou a vigiar a cidade dos homens. Atento aos projectos de Deus e à realidade do mundo, o profeta apercebe-se daquilo que está a subverter os planos de Deus e a impedir a felicidade dos homens. Como sentinela responsável alerta, então, a comunidade para os perigos que a ameaçam.
A palavra de Deus anunciada, acreditada, posta em prática, faz nascer o povo de Deus, a Igreja de Deus. e cada membro deste povo, é, por sua vez anunciador, profeta, desta palavra de Deus. Por isso há-de anunciá-la com as suas palavras, se o puder fazer, mas sempre com a sua vida. Deste modo, cada filho da Igreja, é, ao mesmo tempo, construtor da Igreja.
Salmo 94(95)
O salmista convida cada um de nós, a louvar a Deus, o Rochedo que salva e dá segurança, exortando também a uma contínua fidelidade à sua palavra.

Segunda leitura: Rom.13, 8-10
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Roma (e de todos os lugares e tempos) a colocar no centro da existência cristã o mandamento do amor. Trata-se de uma “dívida” que temos para com todos os nossos irmãos, e que nunca estará completamente saldada.Toda a lei moral crista, toda a lei de Deus se resume na caridade que é o amor segundo Deus.Todos e cada um dos preceitos cristãos são aplicações concretas desta lei da caridade, que os envolve e os anima a todos.

Evangelho: Mt. 18, 15-20
O Evangelho deixa clara a nossa responsabilidade em ajudar cada irmão a tomar consciência dos seus erros. Trata-se de um dever que resulta do mandamento do amor. Jesus ensina, no entanto, que o caminho correcto para atingir esse objectivo não passa pela humilhação ou pela condenação de quem falhou, mas pelo diálogo fraterno, leal, amigo, que revela ao irmão que a nossa intervenção resulta do amor.
Esta passagem do Evangelho, nos exorta ainda a termos em vista a vida em Cristo, e a sabermos viver e resolver os problemas à luz de Deus e da Caridade.


Autoria deste texto:
Irmãs Religiosas do Sagrado Coração de Maria, Nacala

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