2010-12-09

A ALEGRIA DE SER MISSIONÁRIO

Domingo III - Advento


Neste terceiro domingo do Advento, encontramos algumas “atitudes que temos de manifestar em confronto com a realidade vivida”.
Tanto na primeira como na segunda leitura encontramos quase um refrão: “vale a pena esperar”, em outras palavras “vale a pena arriscar”, mas arriscar não de maneira isolada mas duma maneira organizada, comunitária.
Quantas vezes temos medo de agir … não porque não sejamos capazes, mas porque não conseguimos nos organizar… porque não conseguimos esperar ou arriscar (com o nosso povo). A chegada de Jesus é iminente e nós temos de acreditar. Na verdade nisto se baseia a alegria de ser missionário. Uma espera de tempos novos onde a nossa alegria está presente no meio do povo nesta espera, nesse acreditar.
Muitos, de facto, não querem que se viva esta atitude de “espera” e preferem viver uma falsa alegria. Será que a alegria do missionário é uma alegria comprada ou trocada por sucessos…?
Vale a pena arriscar, vale a pena ter uma fonte de alegria e de esperança.
João não duvida da presença messiânica de Jesus, porém a confirma com as próprias palavras do Cristo: Ide contar a João o que estais a ouvir e a ver: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, e os mortos ressuscitam e a Boa Nova é anunciada aos pobres”. Tempos novos com uma lógica diferente cheia de mudanças e de alegrias. Esses factos são a prova do verdadeiro messias e são os mesmos que nós teríamos que mostrar como seguidores deste Cristo.

Qual é a nossa alegria?
Jesus apresenta João Baptista como o homem anunciador da alegria (da confiança). Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista, o anunciador da alegria.
A alegria de ser missionário ou missionária está presente nessas palavras entre os filhos não existem homens ou mulheres maiores do que aqueles que ousam viver tempos novos e se empenham por fazer vida a alegria que se partilha entre os pobres.
Convite: Mostrar atitude nestes tempos novos: Saber confiar sem pôr à prova, Saber esperar tendo conhecimento que cada um leva o seu ritmo de espera, saber reconhecer nos tempos novos a presença do messias.


autoria deste texto:
Missionários Combonianos, Carapira

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